RECORD 🔵 Debast começou a seguir o Sporting… em janeiro: «Criei com Amorim uma relação de confiança desde o primeiro dia»
« Ainda sou um jogador jovem, tenho 20 anos, por isso ainda posso cometer pequenos erros por um tempo. Mas livrar-me deles faz parte do plano. O treinador diz-me muitas vezes que eu vou ter sucesso. Ele não me conhecia do que viu em apenas alguns jogos do Anderlecht. Ele queria saber quem e como eu sou como pessoa o mais rápido possível. Criámos imediatamente uma ligação, por isso é que temos essa confiança mútua desde o primeiro dia », sublinhou o belga, em declarações ao ‘HLN’, assumindo que, quando é preciso, Amorim também pode dar ‘duras’: « Ele também ousa dizer quando eu jogo menos bem quando todo o grupo está presente. Tem essa comunicação aberta, mas também crítica. Sendo eu um jogador jovem, preciso disso. O Jan Vertonghen e o Brian Riemer também o faziam no Anderlecht ».
Relacionadas
Ao deixar ainda jovem o Anderlecht, clube onde se formou, Debast reconhece que saiu da sua « zona de conforto » e que ainda tem muito a « aprender » em Alvalade, a começar pelo sistema tático. « Jogamos com três atrás, não quatro. Um novo sistema é sempre um ajuste, mas quero aprender. Saí da minha zona de conforto, mas estou quase numa nova zona de conforto. [Os poucos golos sofridos] é uma estatística importante para uma defesa jovem como a nossa. Dá-nos um ‘boost’ mental. Nós, defesas, preferimos vencer 1-0 do que 4-1 », frisou, lembrando o golaço que apontou com o Lille – a entrevista foi concedida no domingo, dois dias após a vitória com o Estoril: « Talvez arrisque mais aqui do que no Anderlecht. Marcar é um bónus para um defesa. Tenho reparado que nos últimos jogos os adeptos gritam ‘chuta’ quando estou em posição de rematar. É bom quando conheço adeptos que me falam desse golo. Também estava há muito tempo ansioso por marcar o meu primeiro golo ».
Por último – mas não menos importante – Debast revela que um dos factores que o levou a escolher o Sporting, no passado verão, teve a ver com a tranquilidade que a estrutura lhe deu desde o primeiro minuto. « Queria uma transferência para a qual estivesse preparado. Que a casa, o carro e tudo o que é bancário estivesse tratado. Não queria ter nada com que me preocupar, apenas paz. Apenas futebol. Esse foi – e é – o caso aqui », atirou, revelando que começou a seguir o Sporting no início do ano: « Comecei a ver jogos do Sporting em janeiro. Senti que estava preparado para dar esse passo ».