MAIS FUTEBOL šµ Liga das NaƧƵes: Portugal-CroĆ”cia, 2-1 (crĆ³nica) | MAISFUTEBOL
ComeƧar com energia e acabar na reserva
EstƔdio da Luz, Lisboa
ComeƧar com energia e acabar na reserva
EstƔdio da Luz, Lisboa
Depois de um Europeu que soube a pouco, Roberto MartĆnez tinha prometido uma SeleĆ§Ć£o cheia de energia e de vontade na rentrĆ©e.
Na Alemanha nĆ£o terĆ” faltado vontade a ninguĆ©m, mas faltou, seguramente, a energia que nesta quinta-feira se viu no EstĆ”dio da Luz. Nas correrias de Nuno Mendes pela esquerda, na disponibilidade fĆsica de Diogo Dalot, na capacidade Bruno Fernandes para voltar a liderar uma equipa pelo exemplo e atĆ© na maior capacidade associativa de Cristiano Ronaldo.
O arranque de Portugal na Liga das NaƧƵes nĆ£o foi perfeito, mas aproximou-se ā ainda que por menos tempo do que o desejĆ”vel ā daquilo que os portugueses esperam de tanta matĆ©ria-prima de alto quilate.
Pela primeira parte impositiva com dois golos, velocidade na circulaĆ§Ć£o de bola e dinĆ¢micas capazes de transtornar a organizaĆ§Ć£o defensiva de uma das seleƧƵes mais competentes do velho continente.
Como no golo de Diogo Dalot, quando o lateral-direito apareceu na zona do ponta de lanƧa para fazer inaugurar as contas ao minuto 7.
Por essa altura, Bruno Fernandes jĆ” tinha testado Livakovic de meia-distĆ¢ncia e, pouco depois, o guarda-redes croata negou com a perna direita o golo 900 de Cristiano Ronaldo que chegaria aos 34 minutos.
Com bola, Portugal foi uma equipa desembaraƧada e capaz de fugir do Ć³bvio que ajudou a explicar por que razĆ£o se ficou 360 minutos a seco hĆ” pouco mais de dois meses.
Mas, sem bola, denotou dificuldades. Demasiadas. Porque teve pela frente uma seleĆ§Ć£o competentĆssima na arte de a fazer circular e que a empurrou muitas vezes para o limite da Ć”rea de Diogo Costa.
Ainda assim, o resultado ao intervalo ā 2-1 (autogolo de Dalot) ā penalizava mais a equipa das quinas, que produziu o suficiente para chegar ao descanso com outro conforto.
Portugal regressou para a segunda parte com duas caras novas: entraram NĆ©lson Semedo e JoĆ£o Neves; saĆram Pedro Neto e Rafael LeĆ£o. Na verdade, nĆ£o foram propriamente substitutos, atĆ© porque as dinĆ¢micas da SeleĆ§Ć£o transformaram-se profundamente a partir daĆ.
Aquilo que de bom a equipa de Roberto MartĆnez fez na primeira parte faltou-lhe sobretudo na Ćŗltima meia-hora de jogo, talvez tambĆ©m pelos equĆvocos na forma como o selecionador nacional mexeu para o reatamento. Faltou capacidade para controlar o jogo com bola e, por consequĆŖncia, para manter a CroĆ”cia longe da Ć”rea de Diogo Costa.
A seleĆ§Ć£o dos BalcĆ£s acabou a noite claramente por cima e mais prĆ³xima do empate do que de sofrer um terceiro golo que terminaria com a incerteza que sĆ³ foi dissipada com o apito final, numa altura as energias de Portugal pareciam na reserva.
NĆ£o foi mau. Atrevemo-nos a dizer que, face ao histĆ³rico recente, atĆ© foi bom. Mas era preciso acabar a sofrer assim?
VĆDEO MAIS VISTO
NOTĆCIAS MAIS LIDAS
VĆDEOS MAIS VISTOS
MAISFUTEBOL COPYRIGHT Ā© 2024 IOL.PT